domingo, 6 de dezembro de 2009

OFICINA 14

No dia quatro de dezembro de 2009, aconteceu a oficina décima quarta do Gestar II de Língua Portuguesa.
Objetivo: Identificar estratégias relacionadas ao planejamento e a revisão durante a escrita de textos.
Lemos o texto: Ampliando nossas referências das páginas 13 e 14.
Argumentação das páginas 59 a 61, respondemos as questões propostas.
Fizemos a discussão sobre o conteúdo das unidades 21 e 22. A seguir falamos sobre o avançando na prática. As professoras socializaram as atividades realizadas com seus alunos.
Logo após desenvolvemos a atividade da oficina:
Sugestões das cursistas para o final da crônica de Moacyr Scliar.
As professoras realizaram o trabalho individualmente.
Também planejaram uma atividade para fazer com seus alunos.
A oficina foi muito interessante, pois já se pensou em realizar várias propostas de atividades para o próximo ano.
Atividade- 1 – Sugestão de um final para a crônica: Espírito Carnavalesco.

Professora Raquel:
-Mas você não tem espírito carnavalesco, mulher? –Disse ele com um tom irônico.
-Não com esse barulho do inferno- ela, mais irritada ainda.
O homem mais irritado foi tentar resolver a situação, chegando lá começou a gritar com a escola de samba e tudo silenciou.
-Quem é você, seu louco? Perguntou o chefe da bateria.
-Estou aqui e exijo silêncio, minha esposa está com sono, se vocês não pararem chamarei a polícia.
A mulher saiu para ver o que acontecia e quando chegou até a rua viu seu marido morto no chão, pois os sambistas ficaram revoltados.
Então chorou, chorou.
Assim, aprendeu que às vezes na vida a paciência e compreensão devem andar juntas para um mundo mais feliz e unido.

Professora Juliana:

O homem irritado levantou-se da cama, tirou o pijama, vestiu outra roupa e saiu resmungando para a avenida.
Passou um tempo e a mulher já estava preocupada com a demora do marido, então decidiu ir até a avenida para procurá-lo. Chegando lá se surpreendeu, pois o marido estava sambando juntamente com duas mulatas, sentindo-se humilhada e ofendida a mulher encontrou uma ala de tamborins que a convidaram para participar do grupo, ela aceitou e a noite acabou em samba.

Professora Mara:

A mulher cheia de vontade queria participar do carnaval. O marido que era acomodado e um homem sem providências, incapaz de tomar qualquer atitude, só queria dormir.
Cada minuto e cada instante a mulher o acordava para saber qual a providência. E nada.
Ela saracoteava, andava pela casa, pois na verdade queria participar daquela “muvuca”. Cansada de esperar e incomodada, dá uma de Norminha desce e cai na gandaia. Samba, samba até cansar, afinal de contas todo o brasileiro é carnavalesco.

Professora Crisdevânia:

O marido foi até o local do ensaio e vendo toda aquela barulheira, aquele monte de passistas, a bateria toda da escola estava lá. Ficou empolgado e nessa hora o seu sono já tinha passado há muito tempo.
Ficou radiante ao ver as belas mulatas sambando e começou a sambar com elas. Quando foi ver as horas já era de manhã e sua esposa estava muito brava esperando na entrada da quadra.

sábado, 21 de novembro de 2009

OFICINA 13

Nossa décima terceira oficina de Língua Portuguesa aconteceu no dia 20 de novembro de 2009.
No início repassei sobre o Seminário de Avaliação do Gestar II realizado em Campo Grande nos dias 12 e 13 de novembro. Entreguei os portfólios das professoras cursistas. A professora Rosa Maria , formadora da Unb, olhou cada pasta e deixou um recado para cada professora falando dos trabalhos realizados com os alunos.
Logo após lemos uma crônica de João Ubaldo Ribeiro. Com o título: O verbo for. Debatemos sobre o texto.
Começamos a oficina relembrando a coerência e a coesão textual, marcas de coesão, os elos coesivos, a progressão textual, relações lógicas no texto, a lógica do ou no texto, a negação os significados implícitos.
Conversamos sobre as atividades desenvolvidas nas unidades.
As professoras entregaram os relatos sobre as atividades dos avançando na prática. Cada uma delas fez as devidas observações de suas atividades desenvolvidas e foi uma troca de experiências muita boa.
Na proposta de atividade da oficina sobre a construção de significados no texto as professoras optaram em fazer um texto publicitário onde usaram a linguagem verbal e não – verbal. Levei para a oficina revistas para recortar e poder desenvolver um trabalho bem interessante.
As professoras trabalharam em grupo.
Ao final fizeram a apresentação de seus trabalhos dando opiniões sobre a construção de significados e seus efeitos de convencimento.
Elas fizeram cartazes com as figuras das revistas e um texto para ilustrar usando o produto que estava sendo anunciado.
Avaliamos a nossa oficina, lembrando que a próxima oficina será do TP6 que trata da revisão, etapa fundamental na elaboração de textos.

domingo, 8 de novembro de 2009

MEMORIAL

Iniciei minha alfabetização aos 7 anos, não foi fácil, pois ninguém em casa ajudava.Fui alfabetizada pela cartilha Os outros anos do Ensino Fundamental lembro que só lia na escola. Meu pai e meus irmãos não tinham o hábito de leitura. “No dia –a –dia ouvia histórias que hoje são registradas em livros como lendas” Negrinho do Pastoreio, Lobisomem, Saci Pererê,Mula sem cabeça...
Brincava de escolinha com minhas amiguinhas e eu sempre era a professora.
Não gostava de Matemática.
Nas séries finais do Ensino fundamental tive acesso à leitura através das Revistas TV,... obras de José de Alencar- Moreninha, Iracema. No segundo grau, li outras obras de José de Alencar, Machado de Assis. Quando se falava em vestibular sempre dizia que o que eu faria seria Letras, pois gostava muito de ler e escrever. No período da faculdade tive um professor de literatura que era muito exigente e pedia que lêssemos várias obras e apresentássemos como Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, O Guarani, A Moreninha entre outras. Sempre gostei de escrever poesias e poemas.
Sou professora há mais de vinte anos. Trabalhei por doze anos em uma escola particular. Depois iniciei na rede estadual e municipal. Sou formada em Letras com habilitação em Português, Literatura da Língua Portuguesa pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Palmas-PR.Possuo especialização em Teoria e Prática pela Universidade UNIDERP-MS Fui coordenadora pedagógica na escola Municipal Eurico Gaspar Dutra.
Trabalhei na secretaria de Educação do município como técnica nos anos de 2007 e 2008.Atuo como professora de Língua Portuguesa do 7º ao 9º anos do Ensino Fundamental.na rede municipal, na rede estadual sou professora da EJA - Ensino Fundamental e Ensino Médio há cinco anos. Sou formadora do Gestar II de Língua Portuguesa.

domingo, 1 de novembro de 2009

Oficina 12

No dia dezesseis de outubro de 2009, nos reunimos para realizar a oficina décima segunda do Gestar II de Língua Portuguesa.
Usei as atividades a seguir:

1.Faça uma lista de 10 grandes amigos.
a) Refaça esta lista com os nomes dos amigos que hoje você ainda vê.
2. Faça uma lista de cinco sonhos que você tinha a 5 anos atrás.
a) Refaça esta lista escrevendo os sonhos que já realizou.
b) Escreva cinco sonhos que você quer realizar daqui a 10 anos.
3. Faça uma lista de 10 coisas que você considera fútil e vulgar.

a)Refaça a lista colocando 10 valores imprescindíveis atualmente.

4. Faça uma lista de 5 alunos que você traz na memória, mas não estão presentes no cotidiano.

a) Refaça a lista com o nome de 5 alunos que deixarão saudades
.5. Faça uma lista de 10 colegas que começaram a sua história como professora.
a) Refaça a lista escrevendo o nome dos professores que continuam lutando pelo magistério.



Usei as atividades a seguir:

1-Tente repetir a combinação de sons sem engasgar: TRÊS PRATOS DE TRIGO PARA TRÊS TRISTES POBRES TIGRES. NUM NINHO DE MAFAGAFOS, SEIS MAFAGAFINHOS HÁ, QUEM OS DESMAFAGAFIZARBOM DESMAFAGAFIZADOR SERÁ.

a) Liste alguns provérbios que você conheça.

b) Feita a lista, socialize os mesmos e reescreva alguns modificando o final.
CORRIGINDO DITADOS
1.. É dando.............................que se engravida.
2.. Quem ri por último.............é retardado.
3.. Alegria de pobre............... é impossível.
4.. Quem com ferro fere............não sabe como dói.
5.. Sol e chuva....................vou sair de guarda-chuva.
6.. Em casa de ferreiro............só tem ferro.
7.. Devo, não pago.................nego enquanto puder.
8.. Quem tem boca, fala........... quem tem condição vai a Roma.
9.. Gato escaldado ................morre.
10..Quem espera....................sempre cansa.
11..Quando um não quer.............o outro insiste.
12..Os últimos.....................serão desclassificados.
13..Há males.......................que vem pra piorar.
14..Se Maomé não vai à montanha....então vai à praia.
15..A esperança e a sogra..........são as últimas que morrem.
16..Quem dá aos pobres.............cria o filho sozinha.
17..Depois da tempestade...........vem a gripe.
18..Devagar........................se chega tarde.
19..Antes tarde....................do que mais tarde ou não vir.
20..Em terra de cego...............quem tem um olho é caolho.
21..Quem cedo madruga..............fica com sono o dia inteiro.
22..Pau que nasce torto............mija fora da privada.

2-.Construir uma história maluca, coletivamente, com os objetos que foram apresentados na seguinte ordem:
Menina – grampo de cabelo – porta moeda – desodorante roll-on – brinco – convite de aniversário – creme hidratante – máquina fotográfica – concha – clips – rádio AM, FM e uma bolinha. A história deveria ser construída de forma que ficasse coesa e coerente.

3-Enlace de idéias (AAA5 pg. 95) e a produção textual do PLAT (AAA5 pg.113).

POR QUÊ????PARA CADA TIPO DE FESTA EXISTE UM TRAJE ADEQUADO; PARA CADATIPO DE REUNIÃO EXISTE UM PROTOCOLO ORGANIZADO; PARA CADA TIPO DE CONHECIMENTO EXISTE UMA ESPECIFICIDADE.
PARA CADA TEXTO UM GÊNERO ADEQUADO.



Avaliamos os relatos das experiências, do Avançando na Prática.
Realizamos a proposta de atividades das páginas 254 e 255 da oficina.Registramos o resumo


(ATIVIDADES RETIRADAS DO BLOG GESTAR II LINGUA PORTUGUESA - DAIANA - HUMAITÁ/RS)

Oficina 11

No dia 02 de outubro de 2009, nos reunimos para realizar a oficina décima primeira do Gestar II de Língua Portuguesa.
Primeiramente as professoras apresentaram os planejamentos sobre as aulas da página 220 do Tp 4 ( profissões).
Realizamos um relatório coletivo sobre a realização das aulas.
Organizamos as pastas - portifólios.
Na primeira parte da oficina usei um texto sobre como podemos ler de várias formas. Fizemos a interpretação do mesmo e socializamos.
1ª PARTE

NÃO TE AMO MAISESTAREI MENTINDO DIZENDO QUEAINDA TE AMO COMO SEMPRE QUISTENHO CERTEZA QUENADA FOI EM VÃOSINTO DENTRO DE MIM QUEVOCÊ NÃO SIGNIFICA NADANÃO PODERIA DIZER JAMAIS QUEALIMENTO UM GRANDE AMORSINTO CADA VEZ MAIS QUEJÁ TE ESQUECI!E JAMAIS USAREI A FRASEEU TE AMO!SINTO, MAS TENHO QUE DIZER A VERDADEÉ TARDE DEMAIS...

A) Leia o poema novamente, mas agora o faça do final para o início;
B) O que você pode perceber de alteração quanto ao sentido do poema?
C) Crie um título adequado ao poema como ele foi apresentado. D) Crie outro título para o poema lido da outra forma.

Na segunda parte usei um texto chamado “Diário de um louco”.
Lemos e comentamos o humor que o texto trouxe. Comentamos também que o texto traz paradoxos.

2ª PARTE
* 1. O trecho transcrito que segue pode provocar risos no leitor.
a) A que se deve esse efeito cômico do texto?
b) Comente sua resposta buscando elementos (frases, palavras, paradoxos, etc.) do próprio texto que justifiquem sua explicação.

“Diário de um Louco”
Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa pedra de algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os passarinhos pastavam, vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um pé de alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo pedregoso, no qual os peixinhos nadavam e aos poucos morriam afogados. Resolvi voltar pra casa e entrei pela porta da frente, que ficava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde deitei o paletó na cama e pendurei-o no cabide. Passei a noite em claro, pois esqueci a luz acesa. Almocei no banheiro e, assim que terminei o almoço, senti um gosto horrível na boca, e concluí que havia almoçado um guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui rápido e vagarosamente para o jardim onde, na falta de flores, substituí-as por canetas bic e encontrei um papel em branco onde estava escrito (...) Autor Anônimo ·.

Distribuí alguns textos de reflexão para serem lidos em casa e colocados nas pastas.
Logo após iniciamos o TP 5 para que as professoras fizessem uma análise mais detalhada do mesmo.
Lemos o texto “Trem de ferro” de Manoel Bandeira, respondemos as questões propostas e socializamos.
Fizemos uma releitura das várias partes do TP5.
Lemos:
Importante
Lembrete
Indo à sala de aula
Avançando na prática
Resumindo.
A seguir avaliamos a nossa oficina

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Oficina 10

OFICINA Nº 10 – TP4

No dia o4 de setembro de 2009, nos reunimos para realizar a décima oficina de Gestar II, de Língua Portuguesa.
Fiz uma dinâmica do barbante: Marcos profissional.
As professoras realizaram a dinâmica com muito entusiasmo.
Logo após respondemos questões sobre o professor de língua Portuguesa.

O objetivo desta oficina é desenvolver uma sequência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual.

Parte I

Discutimos sobre o conteúdo da unidade 15 e 16, verificando as dúvidas e críticas dos professores em relação ao conteúdo e a aplicação das respostas feitas.

Unidade 15

Na “seção 1- “Discutimos:” Por que e para que perguntar.”
Na seção 2- “Como chegar à estrutura do texto?
Na seção 3 – “ Quando queremos aprender.

Unidade 16

Seção 1 – Produção textual- crenças, teorias e fazeres.
Seção 2- O ensino da escrita como prática comunicativa.
Seção 3- A escrita e seu desenvolvimento comunicativo.

Debatemos sobre o texto ampliando nossas referências: “ Por que meu aluno não lê?
O que estamos fazendo para que os nossos alunos leiam mais?
Li uma reflexão de Paulo Freire- “ A melhor maneira que a gente tem de fazer possível amanhã alguma coisa não é possível de ser feita hoje, é fazer aquilo que pode ser feito. Mas, se eu não fizer hoje o que não pode ser feito, dificilmente eu faço amanhã o que hoje também não pude fazer”.

Logo a seguir discutimos “sobre;” Como chegar à estrutura de um texto?” e as estratégias necessárias para compreender bem um texto.
Também discutimos a seção: Quando queremos aprender. Precisamos esclarecer o objetivo da leitura e ensinar os alunos a questionarem sempre: - Vou aprender com que objetivo?
Na segunda parte os professores fizeram explanações sobre o avançando na Prática.
Na III parte- desenvolvemos a atividade prática e planejaram a aula conforme orientações da TP4.
Cada grupo apresentou seu planejamento e discutimos.
Discutimos sobre nossa realidade, falta de perspectivas de nossos alunos.
Ressaltei a importância de insistirmos com esses alunos.

sábado, 5 de setembro de 2009

SEGUNDA ETAPA - GESTAR II - CAMPO GRANDE/MS







Oficina 9

No dia 14 de agosto de 2009, aconteceu a nona oficina do Gestar II DE Língua Portuguesa.
Iniciei com uma dinâmica onde os professores receberam perguntas para serem respondidas cantadas. Logo após, usei novamente os slides da oficina anterior para falar sobre Letramento.
Fomos para a unidade 13 do Tp4.
Lemos as páginas 16,17 e respondemos as questões sobre Letramento das páginas 32 e 42.
Na unidade 14 – Lemos o texto de referência das páginas 54,55 e 56, respondendo as questões propostas.
Logo após lemos as atividades da seção 3 das páginas 90,91e 92, respondendo também as questões sobre: Conhecimentos prévios interferem na produção de significado do texto?
A seguir passamos a falar sobre o “Relato do avançando na prática”.
Retomada de conteúdos para reflexões sobre Letramento. Discutimos também, sobre Alfabetização, Letramento, Escolarização e Cultura.
Discutimos novos caminhos mais eficazes para o ensino da Leitura E escrita.
A seguir trabalhamos com o texto “Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond.
Elaboramos um planejamento de interpretação do referido texto.
Socializamos os planejamentos e avaliamos a apresentação.
Avaliamos a oficina e antecipamos o conteúdo do próximo encontro com o tema: “Mergulho no Texto”.

Oficina 8 - Intercalada




No dia 07 de agosto de 2009 aconteceu a oitava oficina do Gestar II de Língua Portuguesa.
Iniciei com uma mensagem de otimismo. Para encerrar os estudos com o TP3, sobre Gêneros e Tipos Textuais, fiz uma atividade diferenciada.
Em visita a um blog de um colega formador do Gestar II do RS, encontrei umas atividades muito interessantes, trabalhando com músicas.
Usei as três músicas, as quais, estão sendo muito tocadas nas rádiosque são: Você não vale nada mas eu gosto de você.( Calcinha Preta);Chora, me liga.( João Bosco e Vinicius);Deus e eu no sertão.( Vitor e Leo).
As professoras responderam as questões relacionadas às músicas, interpretaram , ilustraram e por último fizemos a socialização.
Fiz uma dinâmica de um desenho:
Entreguei uma folha e pedi para que elas desenhassem a letra U. Após fui dando os comandos de que desenhassem e trocassem de folha com as colegas, até completar o rosto de uma pessoa.
A seguir pedi para que redigissem um pequeno texto para falar sobre a personagem, idade ,profissão, o que faz ?Gosta do que faz? Socializamos os trabalhos.
Falamos e debatemos sobre as práticas pedagógicas em relação aos gêneros e tipologias textuais.
Apresentei slide sobre o letramento para dar início ao TP4.
Slide-Letramento na Construção Social da Linguagem oral e escrita 2.(Débora O. de Leão).
Leitura do poema Letramento. (Magda Soares)

Entreguei um texto sobre Letramento de Magda Soares com o Titulo: O que é Letramento? (Fala sobre as diferenças entre Letramento e Alfabetização).
Fizemos a leitura do mesmo e debatemos.
A oficina foi muito proveitosa.

sábado, 18 de julho de 2009

Declaro-me vivo!
Chamalú Indio Quechua

Saboreio cada momento. Antigamente me preocupava quando os outros falavam mal de mim.Então fazia o que os outros queriam, e a minha consciência me censurava.Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado, alguém sempre me difamava.Como agradeço a essas pessoas, que me ensinaram que a vida é apenas um cenário!Desse momento em diante, atrevo-me a ser como sou.A árvore anciã me ensinou que somos todos iguais.Sou guerreiro: a minha espada é o amor,o meu escudo é o humor, o meu espaço é a coerência,o meu texto é a liberdade.Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável, mas não escolhi o bom senso comum.Prefiro a imaginação dos indios,que tem embutida a inocência.É possível que tenhamos que ser apenas humanos.Sem Amor nada tem sentido,sem Amor estamos perdidos,sem Amor corremos de novo o risco de estarmos caminhando de costas para a luz.Por esta razão é muito importante que apenas o Amor inspire as nossas ações.Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras; não sou um sábio, sou apenas um ser apaixonado pela vida.A melhor forma de despertar é deixando de questionar se nossas ações incomodam aqueles que dormem ao nosso lado.A chegada não importa, o caminho e a meta são a mesma coisa.Não precisamos correr para algum lugar, apenas dar cada passo com plena consciência.Quando somos maiores que aquilo que fazemos, nada pode nos desequilibrar.Porém, quando permitimos que as coisas sejam maiores do que nós, o nosso desequilíbrio está garantido.É possível que sejamos apenas água fluindo; o caminho terá que ser feito por nós.Porém, não permitas que o leito escravize o rio, ou então, em vez de um caminho, terás um cárcere.
Amo a minha loucura que me vacina contra a estupidez.Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade que prolifera, infectando almas e atrofiando corações.As pessoas estão tão acostumadas com a infelicidade, que a sensação de felicidade lhes parece estranha.As pessoas estão tão reprimidas, que a ternura espontânea as incomoda, e o amor lhes inspira desconfiança.A vida é um cântico à beleza, uma chamada à transparência.Peço-lhes perdão, mas….DECLARO-ME VIVO



Declarem-se vivos, porque é assim que eu penso!!!
Professora Ana Maria Chiamenti
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SEJA FONTE...

Seja Fonte
Fonte de água pura e cristalina, seja água abundante para quem tem sede de amor, de carinho, de força, de apoio, de diretriz.Se você não tem nenhum motivo para ser feliz, seja feliz por ser fonte, por ser procurado por aqueles que precisam de você.Seja PortoPorto de chegada de almas cansadas, seja porto para aqueles que andam perdidos pelo mundo, e que precisam de um lugar tranqüilo para descansar o fardo que carregam.Para ser porto de chegada, abrace, afague, receba, dê boas vindas.Seja porto de saída, saída para quem precisar partir, despedindo-se das ilusões, das dores, dos fracassos e decepções, partindo para uma vida melhor, para isso, ajude, apóie, converse, estenda as mãos, ouça, oriente.Seja também porto seguro, para quem te ama e te precisa, porto seguro para os amigos, para a família, para quem precisar.Para ser porto seguro, esqueça o ego e pense no próximo, esqueça suas dores e amenize as dores do próximo. Esqueça sua fraqueza e se torne forte para os outros.Se você não tem motivos para ser feliz, seja feliz por ser porto, para receber aqueles que procuram por ti.Seja PontePonte que liga a vida terrena à eternidade do céu. Para ser ponte, compreenda, perdoe e deixe as pessoas passarem por você. Para ser ponte, esteja no fim da estrada daqueles que não encontram o caminho de volta.Seja a passagem, e não o atalho, seja o caminho livre e não o pedágio. Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser ponte. Ponte significa união, ligação, laços de afeição.Seja EstradaEstrada longa, gostosa de passear, estrada iluminada de dia pelo sol e de noite pelo luar. Seja estrada que guia, estrada que conduz a outros caminhos. Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser estrada, estrada dos peregrinos da vida, estes plantarão flores aos seus pés. Seja estrada para os caminhantes do tempo, estes regarão as suas flores. Seja estrada para os andarilhos do mundo,estes poderão colhê-las, e sentir o seu perfume.Seja EstrelaSeja a estrela que brilha no firmamento. Seja a estrela inspiradora dos poetas, dos românticos e apaixonados. Para ser estrela, ilumine os que te cercam, distribua luz gratuitamente. Seja estrela guia, estrela da sorte. Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser estrela, por que as estrelas estão sempre no alto, são soberanas por que guiam os navegantes.Seja ChuvaChuva que molha os corações secos, vazios de amor, de esperança, de paz. Seja chuva que inunda os campos áridos, que molham os jardins, que dá vida a toda vegetação, e faz transbordar os rios. Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser chuva, a chuva é sempre esperada, por que dela depende a continuidade de toda a humanidade.Seja ÁrvoreÁrvore que dá frutos para quem tem fome, que dá sombra e refresca o árduo calor dos caminhantes que seguem pela vida.Seja árvore que aninha, que acolhe os passarinhos, que enfeitam os quintais. Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser árvore. Por que ser árvore é ter raízes sólidas e profundas.É ter braços que se alongam, que se estendem… É produzir flores para enfeitar a alma de alguém, é ser forte e enfrentar temporais.É ter suas folhas embalados pelo vento, é ser molhada pela chuva, e acalentada pelo sol, é fazer parte da criação, como um ser único.Ser Fonte, ser Porto, ser Ponte ou Estrada, ser Estrela, ser Chuva ou ser árvore… é servir a Deus.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Oficina 7

OFICINA 7

Nossa sétima oficina de Língua Portuguesa aconteceu no dia.11 de julho de 2009.
Vídeo motivacional: Gaivotas
No início já fomos lendo o Ampliando nossas referências: Descrição e Dissertação.
Também aproveitei para introduzir a inter-relação entre gêneros e tipos textuais (Maria L.M.S. Coroa).
Discutimos a importância de praticar mais leitura e rever as teorias para podermos ter uma prática segura.
Os professores manifestaram interesse em trabalhar mais com gêneros textuais e tipos textuais.
Há uma grande expectativa para que nossos alunos adquiram hábitos de leitura e que consigam avançar significativamente em sua aprendizagem.
As professoras conseguiram entender bem com os exemplos do TP.
As sequências tipológicas antes conceituadas como tipos de textos (narração, descrição e dissertação) foram compreendidas e lembradas. Outras sequencias tipológicas, pouco frequentes, como injuntiva e preditivas, também foram bem compreendidas.

A atividade "O salário mínimo" foi realizada em dois grupos de 3 professoras. Cada grupo procurou comprovar através de evidências se este texto se tratava de um exercício escolar ou não. As cursistas se envolveram na atividade. O 1º grupo defendia a tese de ser uma atividade de aluno, o outro grupo defendia a idéia de que não se tratava de uma redação escolar. Cada grupo reforçou seus argumentos, debateram oralmente e no final chegaram a conclusão de que este texto não era uma atividade exigida na escola, analisamos também as sequências tipológicas, o gênero do texto.
A oficina foi avaliada pelas professoras de forma positiva, elas falaram da importância das oficinas realizadas para a troca de experiências e principalmente o que elas estão avançando em sua prática. A importância dos TPs ,dos avançando na prática e ainda os AAs que muito tem ajudado nas atividades complementares.Comentei sobre o estudo das unidades 13 e 14 do TP4 instigando-as sobre "o que é ser letrado" para o próximo encontro .Também lembrei-as da lição de casa e a escolha de um dos avançando na prática.

Oficina 6











OFICINA -6

Nossa sexta oficina de Língua Portuguesa aconteceu no dia.04 de junho de 2009.

Neste encontro discutimos sobre gêneros textuais.
Lemos o texto de Maria Luisa Monteiro Sales Coroa: Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado.
Trabalhamos com o texto de Marcuschi (ampliando nossas referências).
Gêneros textuais: definição e funcionalidade.
Também aproveitei para fazer a leitura e discussão sobre o tema: Trabalhando com gêneros textuais (Maria L. M. S. Coroa)
Foi uma abordagem muito interessante porque permitiu uma discussão bastante proveitosa acerca do assunto. E, juntas, construímos novas perspectivas diante do vasto território dos gêneros textuais quando analisamos os exemplos que o material de Marcuschi apresenta. E não apenas os exemplos ajudaram no entendimento, mas a própria participação das cursistas que têm se mostrado muito interessadas e participativas.
Além disso, foi feita uma discussão dos principais pontos trabalhados nas unidades 9 e 10, o eixo temático das seções, os aspectos teóricos levantados nelas. As discussões durante a oficina foram bastante enriquecedoras e possibilitaram novas abordagens sobre o assunto. Várias experiências com os gêneros foram comentadas, pois as cursistas já têm trabalhado com os mesmos, revelando assim, sua preocupação em propiciar aos alunos o conhecimento dos gêneros e suas funções dentro do contexto social.
Interagimos sobre Textos Literários e Textos não-Literários, diferença entre Poesia e Poema.
Analisamos vários poemas de Drummond ,lembrando que utilizamos uma biografia desse poeta onde exemplificava o gênero biografia.
Fizemos as atividades propostas na oficina, socializamos.
Os objetivos da oficina foram alcançados e as professoras se sentiram mais seguras em sua prática.
Falamos sobre as próximas unidades: a inter-relação entre a leitura e a produção de um texto. Respondemos sobre o que cada uma achava ser uma leitura ativa.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Oficina 5 - 20/06/2009

OFICINA 5

Nossa quinta oficina de Língua Portuguesa aconteceu no dia.20 de junho de 2009.

Texto: Gaiolas e asas. (Rubem Alves)

Retomamos os conteúdos das unidade 7 –A arte: formas e função; e unidade 8 Linguagem Figurada, incluindo o texto de referência.
As professoras expuseram os pontos de vista e dúvidas mais importantes para o grupo.

Relataram sobre as atividades realizadas com os alunos no avançando na prática e apresentaram materiais desenvolvidos por eles.
Levei outras charges para enriquecer o nosso trabalho onde elas interpretaram e também comentaram que trabalham com charges ,tiras e histórias em quadrinhos.

Fizemos as atividades propostas na oficina. Interpretamos a charge de Quino.
As professoras produziram os textos e foi feita a socialização onde também foram feitas modificações e correções.
Falamos sobre a figura de linguagem presente na charge, a ironia.
Avaliamos a oficina e as professoras falaram que estão gostando muito do programa.
Comentei sobre a próxima oficina e já observamos o próximo Tp sobre Gêneros e tipos textuais. Vimos a lição de casa para ser feita para a próxima oficina e entregar o registro ao formador e socializar a prática.



















PERFIL DOS PROFESSORES CURSISTAS DE CAMAPUÃ-MS

Estes são os perfis dos professores cursistas do Gestar II de Camapuã - MS:

1- CRISDEVÂNIA R. MACHADO ( email:
crisninha_top11@hotmail.com) , formada em Letras/Inglês/Português e Literatura, atua na Rede municipal de Ensino, Escola Municipal Eurico Gaspar Dutra. Seus alunos são do 6º, 7º, 9º anos.

2- FABIANA MOREIRA DE ASSIS (email:
fabimoreiraassis@hotmail.com), formada em Letras, atua na Rede Municipal de Ensino, Escola Lucas Alves do Valle e Escola Ernesto Solon Borges. Seus alunos são do 6º ano.

3- JULIANA GRAZIELE DE SOUZA (email:
jugrazi@yahoo.com.br), formada em Letras/Português/Literatura/Espanhol, atua na Rede Municipal de Ensino, Escola Sudalydio Rodrigues Machado e Ernesto Solon Borges. Seus alunos são do 6º ao 9º anos.

4- MARIA PROTÁSIO FURTADO. Formada em Letras, atua na Rede Municipal de Ensino. Seus alunos são do 6º A, B,C. São 66 alunos.

5- MARLUCE LIMA DA SILVA (email:
marlucelima-silva@hotmail.com), formada em Letras, atua na Rede Municipal de Ensino, Escola Ernesto Solon Borges e Escola Sudalydio Rodrigues Machado. Seus alunos são do 6º,8º e 9º anos.

6 - MARA CRISTINA B. MACHADO. (email: maramachado@yahoo.com.br), formada em Letras, português/inglês e as respectivas literaturas. Formada em Pedagogia em Políticas Públicas. Atua na Rede Municipal e Estadual de Ensino, Escola Ernesto Solon Borges e Escola Abadia Faustino Inácio e Escola Camilo Bonfim. Seus alunos são do 6º ano ao Ensino Médio.

7 - RAQUEL P. DA SILVA LOPES (email:
raquelsilva08@hotmail.com), formada em Letras, atua na Rede Municipal e Estadual de Ensino, Escola Eurico Gaspar Dutra e Escola Camilo Bonfim. Seus alunos são do 6º,7º e 9º anos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Oficina em sala de aula


Trabalhando com AAA1 - Aula 3 - A gíria.
Alunos do 9º ano

terça-feira, 16 de junho de 2009

Oficina em sala de aula


A Professora Ana Maria em sala de aula!!!

Trabalhando AAA 2 - Aula 8 - Recriaçaõ de quadro de Portinari. Alunos do 9º ano - Escola Municipal - Lucas alves do valle.


sábado, 13 de junho de 2009

Oficina 4 - 30/05/09


OFICINA 4

Nossa quarta oficina de Língua Portuguesa aconteceu no dia..30 de maio de 2009.

Texto de reflexão: O vôo da águia.
Discutiu-se sobre gramática: seus vários sentidos com o texto de Maria Antonieta Antunes Cunha. Fizemos novamente a leitura de cada seção para relembrar. As professoras deram contribuições sobre a prática em sala de aula.Lemos o texto Ampliando nossas referências: Questões ligadas ao ensino da gramática.
Foram respondidas as questões e debatemos o assunto. Sobre a unidade 6 – A frase e sua organização – Maria Antonieta Antunes Cunha, a professora Mara comentou sobre a realização do avançando na prática sobre o texto Parceria, dos bilhetinhos. Outras professoras também relataram e socializaram o avançando na prática realizado por elas.

Os objetivos descritos nas sugestões da oficina foram comentados e debatidos (Os sentidos da palavra gramática, o conceito e a constituição da frase e do período), também sobre Leitura e produção de textos,e análise linguística.
Logo após fizemos a atividade sobre uma produção de texto sugerida na atividade 14, foi muito produtivo, houve uma discussão e um desabafo.
Fizemos a atividade da oficina, as professoras trabalharam em dois grupos. Cada um escolheu um texto. Socializamos e em seguida avaliamos a oficina. Lembramos da próxima unidade sobre: Quantos são os sentidos da palavra gênero.

Texto de reflexão: O voo da águia

O vôo da águia
Affonso Romano de Sant'Anna
Já que estamos nesse clima de recomeçar, com a alma limpa para novas coisas, vou iniciar transcrevendo algo que recebi. Havia pensado em outra crônica, coisa tipo "propostas para um novo milênio", como o fez Ítalo Calvino. Mas à$ vezes um texto parabólico, elíptico, pode nos dizer mais que outros pretensamente objetivos. Ei-lo:"A águia é a única ave que chega a viver 70 anos. Mas para isso acontecer, por volta dos 40, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.Nessa idade, suas unhas estão compridas e flexíveis. Não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta. Seu bico, alongado e pontiagudo, curva-se. As asas, envelhecidas e pesadas em função da espessura das penas, apontam contra o peito. Voar já é difícil.Nesse momento crucial de sua vida a águia tem duas alternativas: não fazer nada e morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que se estenderá por 150 dias.A nossa águia decidiu enfrentar o desafio. Ela voa para o alto de uma montanha e recolhe-se em um ninho próximo a um paredão, onde não precisará voar. Aí, ela começa a bater com o bico na rocha até conseguir arrancá-lo. Depois, a águia espera nascer um novo bico, com o qual vai arrancar as velhas unhas. Quando as novas unhas começarem a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. Só após cinco meses ela pode sair para o vôo de renovação e viver mais 30 anos."Esse texto foi mandado como um cartão de fim de ano pela Rose Saldiva, da Saldiva Propaganda. Tem mais um parágrafo explicitando, comentando essa parábola e o titulo geral é "Renovação".Achei que você ia gostar de tomar conhecimento disto, sobretudo quando janeiro nos inunda com sua luz.Este texto vale mais que mil ilustrações.Sei como é difícil uma nova ou surpreendente idéia para cartão de fim de ano. Mas esse, além de bater fortemente em nosso imaginário, dispara em nós uma série de correlações e desdobramentos. A: abertura é seca e forte. Não há uma palavra sobrando. Parece as batidas do destino na Quinta Sinfonia de Beethoven. Releiam. "A águia é a única ave que chega a viver 70 anos. Mas para isso acontecer, por volta dos 40, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.” ·Já li em algum lugar que Jung dizia que, em torno dos 40, alguma coisa subterrânea começa a ocorrer com a gente e os seres humanos sentem que estão no auge de sua força criativa. É quando podem (ou não) entrar em contato com forças profundas de sua personalidade.Já ouvi de especialistas em administração de empresas que tem uma hora em que elas começam a crescer e seus dirigentes têm que tomar uma decisão — ou fazem com que cresçam de vez assumindo mais pesados desafios ou, então, fecham, porque ficar estagnado é apenas adiar a morte.Já mencionei em outras crônicas o personagem Jean Barois (de Roger Martin du Gard) que fez um testamento aos 40 anos, quando achava que estava no auge de sua potência intelectual, temendo que na velhice, carcomido e alquebrado, fizesse outro testamento que negasse tudo aquilo em que acreditava quando jovem. Com efeito, envelhecendo, fez realmente outro testamento que desautorizava e desmentia o anterior. É que sua perspectiva na trajetória da vida mudara, como muda a de um viajante ou a do observador de um fenômeno.O ano está começando.Mais grave ainda: um século está se iniciando.Gravíssimo: mais que um ano, mais que um século, um novo milênio está se inaugurando.Três vezes Sísifo: o ano, o século, o milênio.Sísifo — aquele que foi condenado a rolar uma pedra montanha acima, sabendo que quando estivesse quase chegando no topo — cataprum!... a pedra despencaria e ele teria que empurrá-la, de novo, lá para o alto.Pois bem: "A águia é a única ave que chega a viver 70 anos. Mas para isso acontecer, por volta dos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Nesta idade suas unhas estão compridas. Não conseguem mais agarrar as presas das quais alimenta. Seu bico, alongado e pontiagudo, curva-se. As asas, envelhecidas e pesadas em função da espessura das penas, apontam contra o peito. Voar já é difícil.” ·Nossa sociedade pensou ter inventado uma maneira de resolver, nos seres humanos, o drama da águia: a cirurgia plástica. Silicone aqui e acolá, repuxar a pele acolá e aqui, pintar e implantar cabelos. Isto feito, a águia sai flanando pelos salões, praias, telas, ruas, escritórios e passarelas.Mas aquela outra águia prefere uma solução que veio de dentro. Talvez mais dolorosa. Recolher-se a um paredão, destruir o velho e inútil bico, esperar que outro surja e com ele arrancar as penas, num rito de reiniciação de 150 dias.Então a águia, digamos, acabou de descasar.(Tem que redimensionar seu corpo e seus desejos, desmontar casa e sentimentos, realocar objetos e sensações, reassumir filhos.)Então a águia, digamos, acabou de perder o emprego.(Tem que descobrir outro trajeto diário, outras aptidões, enfrentar a humilhação.)Então, a águia,digamos, acabou de mudar de país.(A crise ou o amor levou-a a outras paragens, tem que reaprender a linguagem de tudo e reinventar sua imagem em outro espelho.)Então, a águia, digamos, acabou de perder alguém querido.(É como se uma parte do corpo lhe tivessem sido arrancada, sente que não poderá mais voar como antes, que o azul lhe é inútil.)Então, a águia, digamos, está numa nova situação em que está sendo desafiada a mostrar sua competência.(Tem medo do fracasso, acha que não terá garras nem asas para voar mais alto.)Então, a águia, digamos, andou olhando sua pele, sua resistência física, certos achaques de velhice.Pois bem. Há que jogar fora o bico velho, arrancar as velhas penas, e recomeçar. Época de metamorfose.Os estudiosos da metamorfose dizem que não apenas larvas se transformam em borboletas. Para nosso espanto as próprias pedras passam também por silenciosas metamorfoses.Enfim, parece que estamos condenados à metamorfose. Morrer várias vezes e várias vezes renascer. Até que, enfim, cheguemos à metamorfose final, onde o que era sonho e carne se converte em pó.Mas que fique sempre no azul o imponderável vôo da águia.
Texto extraído do jornal “O Globo”, Segundo Caderno, edição de 03/01/2001, pág. 8.


terça-feira, 9 de junho de 2009

Oficina 3 - 16/05/2009

OFICINA 3

Nossa terceira oficina de Língua Portuguesa aconteceu no dia.16 maio de 2009.

Texto: Diferentes concepções da Língua na Prática Pedagógica.
Reflexão do texto e debate.
Lemos o texto da unidade 3 – O texto como centro das experiências no ensino da língua – Maria Antonieta Antunes Cunha. Debatemos sobre o que é texto.
Também lemos o texto do ampliando nossas referências – História de um conceito, e discutimos.
Leitura do texto: A intertextualidade de Maria Antonieta Antunes Cunha.
Debatemos o texto e respondemos as questões do mesmo.
Identificamos o diálogo entre os textos(a intertextualidade), apresentados no TP. Um texto lembrado por mim foi Canção do Exílio que trabalhei com meus alunos, onde eles escreveram sobre a terra em que eles nasceram.
As professoras comentaram a importância de se trabalhar paródias, uma vez que os alunos gostam muito de trabalhar com música.

As professoras relataram a experiência desenvolvida com suas turmas, de sugestões feitas nas duas últimas unidades, no Avançando na Prática.

Trabalhamos a atividade proposta pela oficina.

Discutimos sobre o interesse de cada professora e o modo como estão realizando as suas práticas em relação a leitura e a produção de texto.
Lembramos que o próximo TP trabalhará os conteúdos de leitura e produção de texto.

Oficina 2 - 18/04/2209


OFICINA 2

No dia 18 de abril de 2009 aconteceu a segunda Oficina do Gestar II de Língua Portuguesa.

Usei o texto de Rubens Alves como abertura: As tarefas da Educação.
Foram apresentadas diversas experiências realizadas com os alunos por todas as professoras cursistas através da lição de casa 01 e 02 do Avançando na Prática.
Estudamos a primeira unidade, Variantes linguísticas; dialetos e registros, por Maria Antonieta Antunes Cunha.
Comentei a importância da leitura das unidades e a leitura e aplicação do avançando na prática.
Fizemos algumas das atividades do TPs para que as professoras sentissem a importância de cada passo que elas devem realizar.
Lemos o Ampliando nossas referências e debatemos sobre fazer um estudo detalhado dos TPs. Respondemos juntas as perguntas ,embora as professoras já haviam respondido em casa, mas fiz questão de lembrarmos detalhadamente.
Estudamos também a segunda unidade: Variantes linguísticas: desfazendo equívocos – Maria Antonieta Antunes Cunha.
Novamente frizei a grande importância do acompanhamento dos TPs.
Desenvolvemos a atividade proposta na oficina.
Discutimos os pontos positivos e negativos da mesma. Algumas professoras deram sugestões e também reclamaram do tempo que elas precisariam para realizar todas as atividades.
Comentamos sobre a próxima unidade.


terça-feira, 19 de maio de 2009




























OFICINA 1- INTRODUTÓRIA

No dia 28 de março de 2009, às 07h na Escola Municipal Ernesto Solon Borges, em Camapuã – MS aconteceu a abertura do programa Gestão da Aprendizagem Escolar, Gestar II. Programa este de Formação Continuada de professores do Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano – oferecido pelo MEC e aderido pela Secretaria de Educação de Camapuã para os professores de Língua Portuguesa.

Iniciei a oficina com um texto de reflexão: A moça Tecelã.
Comentamos sobre o texto.
Logo após apresentei o programa aos professores, onde foram realizadas várias discussões a respeito do mesmo, sendo esclarecidas diversas dúvidas.

Também foram distribuídos os materiais aos professores cursistas e repassadas as atividades para a próxima oficina.